[LIVROS NA TELA] UM AMOR PARA RECORDAR - NICHOLAS SPARKS

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                                                         SOBRE O LIVRO                                                    

Título: Um amor para recordar
Autor: Nicholas Sparks
Editora: Novo Conceito
Páginas: 184

Um amor para recordar é aquele típico caso que todos vêm ao filme primeiro para depois ler o livro, e isso não foi diferente comigo.  E por ser um livro bastante conhecido (se não, o mais conhecido do Nicholas Sparks) não tive grande impacto ao lê-lo, mesmo porque já sabia de todo grande mistério que envolvia o enredo do livro, assim como, a falta de algumas cenas do filme (por sinal, maravilhosas).


No primeiro parágrafo, o livro já nos envolve com a sua história. Apesar de saber da história, achei que não me surpreenderia com o livro, mas foi o contrário. E a cada página nova, eu me apaixonava mais e mais pela Jamie e pelo Landon (que casal ♥). De um modo geral, a narrativa é bem simples, de forma, que o Landon conta toda a sua história interagindo bastante com o leitor, e às vezes faz alguns comentários que percebemos que ele está falando do seu passado.

 A fé é um dos pontos principais da história. Pois enquanto Jamie tem uma crença enorme, Landon precisa compreender o seu sentido real. O livro mostra a todo momento, que para ter fé, não é necessário ser religioso. De forma geral, o livro é considerado clichê, mas nem por isso, deixa de ser tão maravilhoso, mesmo faltando algumas das cenas românticas e impactantes do filme.

 Diferente do filme, o mais bonito do livro não é ver a mudança do Landon, mas sim a forma como ele muda o jeito como enxerga a Jamie, o jeito e a maneira como passa a compreendê-la e compreender a sua vida, e isso leva a compreender o modo de viver de outras pessoas, inclusive dele mesmo. Apesar de muita gente conhecer a história através do filme, garanto que se ler o livro vão ser surpreendidos, assim como eu e diversas pessoas foi.

                                                 SOBRE O FILME                                             

Já aviso antecipadamente, que sou a pessoa mais suspeita pra falar sobre o filme! EU AMO ESSE FILME ♥. 

Ao mesmo tempo que a adaptação é diferente do livro, ela manteve a essência da historia. Por ser um filme de Hollywood, o filme é recheado de cenas românticas e de dramas, e isso fez com que o filme fosse considerado mais "apaixonante", e que a gente se apaixonasse mais ainda por ele. Um coisa que é diferente entre eles, é que no livro, o autor nos prepara para todo o mistério que rodeia Jamie. Já no filme, é algo muito sútil, e assim, a gente deve se preparar através das indiretas que são dadas. 



Não preciso nem dizer o quanto amei toda a essência do filme, principalmente, pela escolha dos atores. E essa escolha, fez com que o filme fosse mais romântico. Igualmente no filme, Landon esbanja confiança, principalmente, por ser o garoto mais popular da escola. Enquanto no livro, o personagem não é assim, ele é o melhor amigo do garoto mais popular. Quanto à Jamie, não foi possível notar muita diferença entre a personagem do filme e do livro. E o fato de colocar a Mandy Moore no filme, fez com que a essência da personagem fosse passada, demonstrando a sua bondade. 

Sinto dizer que: não tenho preferências entre o filme o livro. E que as suas diferenças é muito significativa para a história. Agora vem conferir o trailer e uma das músicas do filme e se apaixonar um pouco!

Trailer:


Música:





[RESENHA] FAZENDO MEU FILME 2 - PAULA PIMENTA

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Título: Fazendo meu Filme - Fani na terra da Rainha
Série: Fazendo meu Filme #2
Autora: Paula Pimenta
Editora: Gutenberg
Páginas: 328
Sinopse: O livro mostra a história de Estefânia Castelino Belluz, a Fani. Cercada por personagens não menos cativantes e curiosos, nossa adorável menina vive uma história cheia de suspense, revelações surpreendentes e fortes emoções, agora, na Terra da Rainha. Partindo para uma vida longe dos antigos amigos, de sua família e de seu amor, ela conhece melhor seus sentimentos e passa a conviver com tantos outros até então desconhecidos. Hábitos e costumes diferentes, nova rotina, língua estrangeira. Essas mudanças são comuns aos que se aventuram a fazer um intercâmbio cultural em um outro país. Mas como será que Fani, uma garota encantadora, um tanto quanto tímida e cheia de vida, reage a tantas novidades? Sem deixar de lado as amigas inseparáveis, a adolescente, que agora completa 17 anos, se comunica diariamente com sua turma por meio de e-mails e de conversas via MSN repletas de novidades sobre Brighton. É cada acontecimento! Tudo merece ser compartilhado! Apaixonada por filmes, Fani mal sabe que suas experiências na Inglaterra, onde foi muito bem-recebida por sua nova família, servirão como trailer para um de seus longas mais gostosos de serem vistos. Ou melhor, vividos.
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Fazendo meu Filme, é aquele tipo de narrativa que encanta todos que estão lendo. Fani é a melhor garota do mundo, doce, cheia de sonhos e planos e apaixonada por filmes! Nesse segundo volume, Fani está indo fazer um intercâmbio na Terra da Rainha (sonho de quase todas as jovens) onde ficará por 1 ano. Lidar com a saudade é um dos muitos conflitos que incomoda a Fani, e além disso, ela terá que enfrentar momentos de dúvidas sem a ajuda daqueles que mais ama.

"E saudade, eu descobri, não tem nada de romântico, como os poetas costumam descrever. Saudade é ruim, dói, sufoca, faz com que nada tenha graça e que a gente fique pensando na pessoa que a provocou o tempo todo.”

 É possível, acompanhar nesse livro todas as adaptações da Fani e sofrer junto com ela em algumas. Mas, ao mesmo tempo, assistimos de pé e aplaudindo o crescimento, o amadurecimento e as suas diversas mudanças. No início, a gente morre de raiva dela pela "besteira" que ela faz, mas depois entendemos de que aquilo foi o melhor a ser feito naquele momento. A raiva nos pega diante da consequência desse ato, mas no fim, entendemos de que se não fosse daquela maneira, ela não teria conseguido. 

 "Sinceramente, eu não sei se já estou preparada para me envolver com outra pessoa, mas acho que, se eu não tentar, eu nunca vou saber. O que eu tenho certeza é que não gostei de você ter ido embora da peça sem falar comigo. E que senti sua falta no aniversário da Tracy. E que agora a pouco fiquei com ciúmes por te ver com as minhas colegas. E que só de imaginar que ia te encontrar, hoje mais cedo, me senti feliz por perceber o meu coração disparado, ao constatar que ele ainda está vivo"

 O livro é acompanhado de muitos momentos imprevisíveis, mas isso não faz com que a gente ame menos ou mais, só faz com que a gente ame o livro. A experiência da Fani nesse livro, me faz perceber que em algum momento a gente precisa abrir mãos de certas coisas para sermos felizes e dependentes. E apesar disso, esse não é nem de perto meu livro favorito da série. 

 "A coragem sempre é recompensada. E quanto maior a ousadia, melhor a realização."

 Fani na Terra da Rainha, é o livro perfeito para quem busca uma companhia leve e cheia de desejos e realizações. É um livro que nos mostra o quanto crescer às vezes é bom! A leitura nos proporciona uma vontade enorme de viajar pra Inglaterra, e a cada página, parece que você está participando dessa aventura junto com a Fani. Assim como qualquer livro da Paula Pimenta, eu sou extremamente apaixonado por esse, então sempre irei indicar. 

[RESENHA] O MORRO DOS VENTOS UIVANTES - EMILY BRONTË

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Título: O morro dos ventos uivantes
Autora: Emily Brontë
Editora: Landmark
Páginas: 391 (edição bilíngue)
Sinopse: Na fazenda chamada Morro dos Ventos Uivantes nasce uma paixão devastadora entre Heathcliff e Catherine, amigos de infância e cruelmente separados pelo destino. Mas a união do casal é mais forte do que qualquer tormenta: um amor proibido que deixará rastros de ira e vingança. "Meu amor por Heathcliff é como uma rocha eterna. Eu sou Heathcliff", diz a apaixonada Cathy. O único romance escrito por Emily Brontë e uma das histórias de amor mais belas de todos os tempos, O Morro dos Ventos Uivantes é um clássico da literatura inglesa e tornou-se o livro favorito de milhares de pessoas.



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Para grande parte da geração jovem atual, O morro dos ventos uivantes, se tornou uma obsessão em meados de 2009, por se tratar da obra favorita dos personagens centrais de Crepúsculo. Apesar de grande fã da saga, meu interesse pelo livro só veio a se concretizar no final do ano passado (2018) ao ler uma fanfic que também o trazia como constantemente lido por uma das personagens. O clássico da literatura inglesa de 1847, escrito por Emily Brontë, apesar de classificado como romance, não se trata unicamente de uma história de amor. Há magoas, vinganças, doenças, violências físicas e psicológicas e tantos assuntos que levam a história a ter a capacidade de se tornar tanto a favorita do leitor, como uma bastante odiada. Eu definitivamente fico do lado dos amantes.

Nelly, a fiel empregada da família Earnshaw, em uma noite, conta ao novo inquilino da Granja Thrushcross, a história dos acontecimentos no Morro dos Ventos Uivantes. O patriarca da família, sai em uma viagem à Liverpool, e ao voltar traz consigo um menino, que se acredita ser de origem cigana (apesar de não confirmado em momento algum). A ele, é dado o nome de Heathcliff. O garoto, por receber toda a atenção e amor do Sr. Earnshaw, é imediatamente odiado pelo novo irmão adotivo, Hindley. No entanto cai nas graças da irmã, Catherine. Os dois crescem juntos e o amor entre eles também. Com o breve falecimento dos Sr. e Sra. Earnshaw, Hindley toma o lugar do pai e para Heathcliff sobra a humilhação de empregado e Catherine se casa com um rapaz de alta classe, Edgar Linton.  Assim, partindo o coração de ambos.

“... que coisa pode existir que não esteja ligada a ela, para mim? O que é que não me faz recordá-la? Não posso nem olhar para este piso, sem ver os seus traços impressos nos ladrilhos! Em cada nuvem, em cada árvore – enchendo o espaço, à noite, espelhando-se em cada objeto, durante o dia – vivo rodeado por sua imagem! Os rostos mais comuns de homens e mulheres – os meus próprios traços – zombam de mim com a sua semelhança. O mundo inteiro é uma terrível coleção de marcas de sua existência, e de que eu a perdi!”

Heathcliff vai-se embora do Morro e ao retornar, anos depois está rico e disposto a chamar a atenção de Catherine novamente, causando assim uma rixa com Edgar. A história choca o leitor de inúmeras maneiras, principalmente ao se deparar com as personalidades agressivas, em vários sentidos, de muitos dos personagens causadas pelas dores de um amor dificilmente apto a ser concretizado. Portanto, é essencial na leitura conhecer cada um deles e julgar suas atitudes, baseadas na história de vida e decepções de cada um. Há momentos e personagens para se amar e odiar.

Deixo, a minha citação favorita, a qual me trouxe para o mundo do Morro dos Ventos Uivantes.

“Beije-me uma vez mais e não me deixe ver os seus olhos. Perdoo-lhe o que fez. Amo a minha assassina, mas não a sua. Como eu poderia?
OBS.: Há várias adaptações da obra para cinema, sendo a mais famosa de 1939, indicada há 6 Oscars. A mais recente, em 2011, conta com Kaya Scodelario no papel de Catherine Earnshaw.